terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vem pra RIO DO FOGO

(...) Rio do Fogo, que tem belas lagoas inexploradas, um rio que banha a cidade e um litoral onde se destaca um farol, o Teresa Pança dentro do mar anunciando que a área abriga formações coralinas integrantes do sistema de parrachos Rio do Fogo/Touros.
A praia é de pescadores. A maioria de sua população vive do que é fornecido pelo mar, o peixe e a lagosta, que são pescados em alto mar, o peixe miúdo e o camarão pescado nas redes de arrasto e tarrafas e das algas.
Até o ano 1875 era uma praia deserta, de terras devolutas e que séculos atrás era o habitar dos indígenas. A sua ocupação pelo homem branco aconteceu entre 1875 e 1879, quando os sertanejos fugiram de uma grande seca no interior.
Muitos, para escapar do infortúnio, procuraram o litoral e depois de algum tempo começaram a se adaptar ao novo clima e a desbravar as águas salgadas do Atlântico e as águas doces das inúmeras lagoas próximas ao litoral.
(...)
Para o prefeito do município, Egídio Dantas, a praia do Rio do Fogo, dentro de cinco anos, vai começar a aparecer, pelo exotismo, tranqüilidade e seus parrachos. É uma praia que vai conquistar o turista estrangeiro. E faz sentido tal observação, afinal o europeu, principalmente o escandinavo quer desfrutar de uma praia em que possa conviver com os nativos, na sua essência e no seu dia a dia. E pode-se dizer que Rio do Fogo será o quente. Literalmente..
Enquanto os parrachos vizinhos, o de Maracajaú, em Maxaranguape, já são famosos e consolidaram aquela praia como importante destino turístico do Rio Grande do Norte, os parrachos de Rio do Fogo ainda são diamantes brutos em busca de lapidação. A exemplo da praia de Maracajaú e pelas proximidades da esquina do continente, Rio do Fogo também tem suas formações de corais, mais conhecidos como parrachos secos, distantes oito quilômetros da costa e que são sinalizados por um pequeno farol, que avisa o perigo para as grandes embarcações.
Segundo os pescadores locais, os parrachos, que acompanham as costas de Rio de Fogo e de Perobas, já no município de Touros, são mais compridos e mais largos do que o de Maracajaú. Também oferecem um maior número de piscinas e com variada profundidade, a partir de uma lâmina d'água de 30 centímetros até dois metros, o que permite diversão para crianças até idosos. A formação coralina começa a uns quatro quilômetros da costa, onde foi erguido um farol, chamado de Teresa Pança. No local, há várias embarcações pequenas naufragadas, que hoje servem de abrigo para os peixes. 
Fonte: http://www.destinodosol.com.br

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