sábado, 20 de julho de 2013

Soldado da PM tem enteado executado e filho ferido a tiros

Nesta sexta-feira, 19, um soldado da Polícia Militar teve um enteado morto com um tiro de escopeta 12 e um filho ferido também a tiros, na localidade de Lagoa da Cotia, em Rio do Fogo.

Os jovens foram retirados de casa, no bairro Largo de Nossa Senhora, por volta das 2h da manhã. Cinco homens bem armados e em dois veículos invadiram o imóvel e levaram os rapazes.

Por volta de 5h30 os homens mandaram que Weldson Mathias, de 26 anos, filho do policial, ligasse para casa dizendo onde estavam e que iriam ser assassinados. O soldado da PM – identificado como Marcos – correu para o local e encontrou o enteado, Damião Mathias, de 20 anos, morto com um tiro de 12 na cabeça. O filho dele levou três tiros de outro calibre e ainda estava vivo, sendo levado para o Walfredo.

Pessoas da cidade de Touros estranharam o comportamento dos executores, já que dos dois rapazes, o nó-cego é Weldson, exatamente o que foi deixado vivo. Ele dá trabalho em casa, envolvido com um bocado de coisa que não presta. Já o Damião, tido como gente boa e trabalhador, foi executado sem piedade.

domingo, 14 de julho de 2013

Rio do Fogo terá mais de 1 milhão para ampliar UBS

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta semana que serão investidos R$ 4,9 bilhões para construção, reforma e ampliação de 17,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo Brasil. Para receber o investimento, 8.470 unidades já foram selecionadas. Dessas, 128 são do Rio Grande do Norte, distribuídas em 84 municípios.

De acordo com o Ministério da Saúde, o investimento total previsto para o RN é de R$ 53.411.000,00. Das 128 unidades, uma receberá o maior investimento, a que será construída em Jaçana e tem a previsão de receber R$ 659 mil. Outras sete unidades serão construídas ou reformadas no valor de R$ 512 mil, enquanto a maioria receberá R$ 408 mil para as obras. O município que receberá mais UBS é Extremoz, que terá seis unidades, com investimentos que chegam a R$ 2.448.000,00. Já os municípios de Tangará, Parelhas, Pau dos Ferros, Rio do Fogo, Venha Ver, Santo Antônio e Tenente Laurentino Cruz terão, cada um, R$ 1.224.000,00 para três unidades.

Natal foi um dos municípios que ficou de fora dessa primeira lista. O Município, no entanto, já está pleiteando há duas semanas o repasse de R$ 3 milhões para a reforma de 15 UBS que, segundo o secretário municipal de Saúde, Cipriano Maia, ameaçam fechar, por problemas estruturais.

Ao divulgar o número de municípios beneficiados, o Ministério da Saúde, contudo, não confirmou quando o dinheiro começa a ser liberado para as obras. Além dos R$ 53 ,4 milhões para as UBS, também está prevista a liberação de recursos para ampliação de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Estado. O Ministério da Sáude não estimou, no entanto, o valor a ser destinado para esses projetos, mas chegou a divulgar que, ao todo, o RN receberia R$ 63 milhões, incluindo os rec ursos para as UBS.

Rio do Fogo está entre os 58 municípios do RN na lista do programa Mais Médicos

O governo federal divulgou a lista de municipios que receberão verba no programa Mais Médicos, lançado segunda-feira, 08 de julho. Na portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 10 de julho estão 58 cidades do Rio Grande do Norte, dentre elas, Rio do Fogo. O objetivo do programa é ampliar a presença dos profissionais da saúde em municípios do interior e periferias das grandes cidades. Instituída por medida provisória pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, a iniciativa ofertará bolsa de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, aos médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde.

As 58 cidades do RN estão entre 1.557 municípios considerados pelo Ministério da Saúde como "de maior vulnerabilidade social". Do total de cidades contempladas, 1.042 estão no Nordeste. O Ministério da Saúde informa que além da contratação dos médicos, o RN receberá R$ 63 milhões para a oferta de moradia e alimentação dos médicos e poderá acessar os recursos do órgão ministerial para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

O governo federal também instituiu uma mudança na grade curricular dos cursos de Medicina para qualificar a formação dos profissionais. Aos seis anos de graduação em Medicina foi acrescentado um ciclo de dois anos durante o qual o estudante vai atuar com CRM provisório na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública de saúde. A mudança curricular entrará em vigor a partir de janeiro de 2015. O Ministério da Educação projeta abrir 11.447 novos postos de graduação e 12 mil novas vagas de residência até 2017.

Medidas integram pacto
As medidas, regulamentadas por portaria conjunta dos ministérios da Saúde e da Educação, integram o Pacto pela Saúde, lançado pela presidenta Dilma em reunião com governadores e prefeitos de capitais no último dia 24, que prevê a aceleração de investimentos por mais e melhores hospitais e unidades de saúde e por mais médicos, totalizando R$ 15 bilhões até 2014.

De acordo com o Ministério da Saúde, do montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.

Para selecionar e levar os profissionais às regiões carentes serão lançados três editais: um para atração de médicos; outro para adesão dos municípios que desejam admiti-los; e um último para selecionar as instituições supervisoras.

O Ministério da Saúde afirma que será aceita a participação de médicos formados no Brasil, que terão prioridade no preenchimento das vagas, e também a de graduados em outros países, com preferência para brasileiros. Os estrangeiros só ocuparão as vagas remanescentes após a escolha destes dois grupos, segundo o órgão ministerial. “Não vai haver disputa de mercado entre médicos brasileiros e estrangeiros. A abertura de novas vagas vai aquecer o mercado brasileiro para os médicos”, esclareceu o ministro Alexandre Padilha.

No caso dos médicos formados no exterior, só poderão participar aqueles oriundos de faculdades de Medicina com tempo de formação equivalente ao brasileiro, com conhecimentos em Língua Portuguesa, detentores de autorização para livre exercício da Medicina em seu país de origem e vindos de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes é superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos/1 mil habitantes.
Fonte: G1 RN