sábado, 29 de janeiro de 2011

Rio do Fogo vai pedir apoio do Estado e da União para o Vale do Punaú

A prefeitura de Rio do Fogo começou a levantar os prejuízos sofridos pelos produtores de jerimum do Vale do Puanú e, com os números em mãos, até a próxima semana pretende pedir apoio ao governo do estado e, se necessário, à bancada federal potiguar, para tentar amenizar o impacto dos prejuízos no distrito.

A par da situação, o Banco do Nordeste, com quem parte dos produtores contraiu empréstimos para custeio e investimentos, poderá prorrogar o pagamento das dívidas, diz o gerente executivo da superintendência do banco no RN, Orlando Gadelha.

Apenas em 2010, produtores do Vale contrataram um montante de R$ 178 mil junto ao banco, entre operações de investimento e custeio – nesse caso, para cobrir despesas relativas à atividade. Gadelha calcula que cerca de 10 produtores pegaram financiamento. Dentre as operações, quatro aderiram ao Proagro, um seguro para a atividade agrícola que cobre em torno de 60% do valor que estavam prevendo obter de receita. “Os produtores que tiverem aderido ao Proagro no momento da contratação do empréstimo poderão solicitar a cobertura do seguro”, reforça.

 Para solicitar essa cobertura e também a prorrogação do pagamento dos financiamentos os agricultores devem se dirigir à agência em que contrataram a operação, munidos do contrato, de documentos pessoas e também de um laudo técnico atestando as perdas. “O gerente de negócios do Pronaf já esteve no local conversando com o presidente da Associação dos Produtores. O banco está à disposição para conversar e analisar todo e qualquer pedido de prorrogação que vierem a fazer”, diz Gadelha.

A prefeitura do município de Rio do Fogo, que abrange o Vale do Punaú, deverá buscar mais apoio. “A situação é muito delicada. Vamos verificar junto aos órgãos competentes a possibilidade de ajuda. Estamos também analisando a possibilidade de solicitar estado de calamidade pública”, diz o prefeito, Egídio Dantas. O secretário adjunto de Agricultura do governo do Estado, José Simplício de Holanda, disse ontem que a secretaria planeja visitar o local para conferir in loco a gravidade da situação.

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