A COMPLEXIDADE EXISTENCIAL DA MULHER
Desde os tempos mais remotos a mulher é vista como inferior ao homem, não lhe sendo atribuído o mérito que ela realmente deveria receber.
Lavar, passar, cozinhar, cuidar dos filhos e do marido são atividades impostas à mulher por via de regra. Quando estas decidem complementar a renda trabalhando fora, ganham dupla jornada de trabalho (a de dona de casa e a função exercida fora de casa), sendo que, ganhando financeiramente por apenas uma função.
Desde pequena a mulher é treinada para exercer a função de doméstica, ganham bonecas para treinar os cuidados pelos filhos e ganham miniaturas de seus instrumentos de trabalho: vassoura, fogões e panelas.
Com relação ao trabalho complementar, mesmo que o sexo feminino exerça a função melhor que o sexo oposto, financeiramente seu trabalho não é recompensado e às vezes a mulher chega a ganhar até 50% menos que o homem exercendo a mesma função.
Talvez esse preconceito já venha impregnado na genética. Siluetas mais finas, seios que amamentam. Por carregar os filhos em seu ventre por um longo período, amamentá-los por um bom tempo. A mulher fique encarrega dessa função e da função de cuidar da casa. Porém o homem deveria dividir com a mulher todas essas responsabilidades, afinal são feitos da mesma matéria.
Às vezes nem a educação dos filhos é dividido com o homem, não por egoísmo da mulher, e sim por desinteresse do próprio. Afinal ele já trabalha, sustenta a família, ainda tem que se preocupar com a educação dos filhos? Bobagem! Por acaso não foram os dois que em uma relação sexual liberaram espermatozóides (homem) e um óvulo (mulher) para que fosse gerada a criança? Partilham à genética e por que não partilhar todas as responsabilidades? Trocar uma fralda, dar um banho na criança? Ah, a sociedade é machista, quase esqueci (impossível esquecer).
E porque não partilhar também as atividades domésticas. Afinal só existem casa e afazeres domésticos porque existem pessoas ali que necessitam de tudo isso: roupas limpas, alimentos cozidos. Sendo que a mulher exerce função que irá servir especificamente a outro membro da casa. E este porque não a pode fazer?
Mas pelo que parece, todas essas injustiças cometidas contra a mulher, mesmo que aos poucos, estão sendo revertidas. Muitas mulheres estão tomando o lugar de “chefe de casa” e trabalhando fora enquanto seus maridos ficam com os cuidados com os filhos e com a casa.
Algumas estão sendo verdadeiramente reconhecidas no mercado de trabalho e ganhando espaço, o que amedronta muitos homens achando eles que estão perdendo o espaço para a mulher. Até parece que a sociedade está “abrindo os olhos” e aos poucos reconhecendo que errou. Afinal, a mulher não nasce com uma escrita: “Nasceu para servir de doméstica”.
Autor: Joycielson Andrade
Autor: Joycielson Andrade
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